Maria e José
viviam felizes, à espera da criança que ia nascer.
Alguns meses depois, o imperador romano Augusto, que governava todo
o país, fez uma nova lei para recensear (contar) a população: todos
tinham de se ir registar na cidade onde tinham nascido, para depois
poderem ser cobrados impostos.
A família de José viera de Belém, por isso eles tinham de voltar
para lá.
Começou a longa viagem com Maria, que já estava quase na altura de
dar à luz.
Carregaram algumas coisas num burro, e partiram, com Maria montada
no animal.
Já era muito tarde quando chegaram a Belém, e Maria estava muito
cansada. A cidade estava cheia de gente e de barulho, por causa de
todos os que tinham vindo registar-se.
José tentou encontrar um quarto nas várias estalagens, mas já
nenhuma tinha lugar.
Continuaram a percorrer as ruas à procura de um lugar onde dormir,
José puxando o burro pela arreata e Maria montada nele.
Bateram à porta da última estalagem da terra, mas também aí já não
havia lugar. Havia um estábulo perto, que estava limpo e era
abrigado.
José levou-os até lá. Ajudou Maria a descer do burrinho e fez uma
cama com palha, que cobriu com uma manta, para todos descansarem.
À meia noite, o filho de Maria nasceu.
Maria embrulhou-o num pano e José encheu uma manjedoura com palha
limpa e fofa e nela deitaram o bebé.
Chamaram-lhe Jesus, tal como dissera o anjo.

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